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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Amante de Lady Chatterley’ D. H. Lawrence

O enredo: Constance Reid é uma bela mulher que casa com um oficial britânico, Sir Chatterley, que volta para casa numa cadeira de rodas depois de ter ficado ferido na guerra. Compreensivo, diz à sua jovem mulher para arranjar um amante que ela deseje de todo o coração. A lady acaba por se meter com o caseiro, Oliver, um tipo feio e rude mas que é um portento sexual e que lhe dá um prazer desmesurado. No final, o caseiro vai trabalhar para uma fábrica, Constance engravida, confessa ao marido e sai de casa A cena escaldante: Oliver e Constance fazem sexo selvagem no jardim, à luz do luar, depois de ela o ter tentado esquecer numas férias em Paris, das quais só regressou mais apaixonada. Ele diz que é o seu ‘cobridor’; ela fica atrapalhada mas ele sossega-a dizendo que não há nada de mal nisso. Oliver descomplexifica o sexo na cabeça da patroa e assegura-lhe que não há lugar para vergonhas. Ponha em prática: No jardim, no parque de campismo, numa praia deserta à noite (pode ser um chavão romântico, mas é sempre muito romântico), no carro, como nos tempos de namoro. A espontaneidade é sempre excitante. O ‘aqui e agora’, com a hipótese de um flagrante, é um afrodisíaco enorme para algumas pessoas e satisfazer a fantasia do proibido, que os amantes de Lawrence vivem no livro, também. Outra lição a retirar: Oliver pode ser um tipo rude mas é extremamente viril e… honesto. É esse tipo de honestidade que se quer no sexo.

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